Inquietude, falta de concentração, impulsividade. Parece que todo menino e menina é assim. Mas, às vezes, esses traços podem ser sinais de uma doença que atinge de 3% a 5% das crianças no mundo: o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O problema, de causas genéticas, surge na infância e pode até atrapalhar o rendimento escolar e a relação com os colegas.
"O importante é verificar se esses sinais persistem há mais de seis meses e acontecem em dois locais diferentes. Às vezes, a criança é hiperativa em casa, mas se comporta bem na escola e na aula de judô, por exemplo", afirma o médico Erasmo Casella, neurologista da infância e da adolescência e coordenador do Ambulatório de Distúrbios da Aprendizagem do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diagnóstico só em maiores de 6 anos
Para obter informações sobre o comportamento da criança, a mãe precisa sondar a escola. "Quando há um problema que causa prejuízo na aprendizagem, a própria professora repara", diz Casella. O diagnóstico, no entanto, só deve ser feito após os 6 anos. "Quanto mais imatura for a criança, mais fácil confundir."
Em muitos casos, o diagnóstico requer o uso de estimulantes. "O primeiro passo é relatar o problema ao pediatra", diz o médico. Não buscar ajuda é um erro, porque o transtorno pode acompanhar seu filho na vida adulta e causar problemas familiares, sociais e profissionais.
"O importante é verificar se esses sinais persistem há mais de seis meses e acontecem em dois locais diferentes. Às vezes, a criança é hiperativa em casa, mas se comporta bem na escola e na aula de judô, por exemplo", afirma o médico Erasmo Casella, neurologista da infância e da adolescência e coordenador do Ambulatório de Distúrbios da Aprendizagem do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diagnóstico só em maiores de 6 anos
Para obter informações sobre o comportamento da criança, a mãe precisa sondar a escola. "Quando há um problema que causa prejuízo na aprendizagem, a própria professora repara", diz Casella. O diagnóstico, no entanto, só deve ser feito após os 6 anos. "Quanto mais imatura for a criança, mais fácil confundir."
Em muitos casos, o diagnóstico requer o uso de estimulantes. "O primeiro passo é relatar o problema ao pediatra", diz o médico. Não buscar ajuda é um erro, porque o transtorno pode acompanhar seu filho na vida adulta e causar problemas familiares, sociais e profissionais.
Abaixo, estão alguns dos sintomas que sugerem o distúrbio. Mas é importante lembrar que há outros critérios e apenas identificá-los não é o suficiente para fazer um diagnóstico.
- Não consegue pretar muita atenção
- Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ela
- Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações
- Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
- Perde coisas necessárias para as atividades (por exemplo, brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros)
- Distrai-se com estímulos externos
- Mexe com as mãos os os pés ou se remexe na cadeira
- Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentada
- Não para ou frequentemente está "a mil por hora"
- Fala em excesso
- Responde a perguntas de forma precipitada, antes de elas terem sido concluídas
- Tem dificuldade de esperar sua vez
Nenhum comentário:
Postar um comentário