O desenvolvimento de uma nação certamente esta amparado
na educação. Alem da industrialização, de um varejo forte e da prestação de serviços,
a educação e a formação de qualidade sempre devem ser priorizadas. Esse assunto
não é novo, mas sempre é importante a sua discussão ate porque investimentos na
educação básica, no ensino superior e no técnico estão aquém das necessidades.
Nos últimos anos, o Brasil ganhou destaque no cenário
internacional, passando de mero coadjuvante a um dos atores principais. A opinião
de nossos governantes começou a ser ouvida, e considerada. Se na economia houve
avanços, obtidos principalmente por meio aumento da renda da população, o que
estimulou o consumo e, por conseqüência, a produção e a manutenção dos
empregos, o mesmo não ocorreu com a educação.
A educação brasileira continua mal avaliada. Embora
dados do Instituto Nacional de estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(ideb), órgão vinculado ao Ministério da educação, indiquem que as metas
estabelecidas para a educação básica, ensino fundamental e médio estejam sendo alcançadas,
não há percepção geral de que a qualidade avançou.
Freqüentemente são divulgadas pesquisas que apontam
que crianças e jovens não conseguem aprender matérias básicas, como português e
matemática. O desinteresse, salvo algumas exceções, praticamente é geral,
passando por alunos, pais e professores.
Isso precisa ser modificado.
A capacitação e a valorização dos professores são
fundamentais. Docentes qualificados e motivados conseguirão estimular seus
alunos.
Nesse contexto, chegamos ao desenvolvimento econômico
e à industrialização. De fato a “era das chaminés” já passou; também chegamos
ao final da “era da informação” como apontou o professor e economista Fernando
Antonio Sorgi, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (uenp). Agora, ao
inicio da “era humana”, onde o foco são
As
pessoas, é fácil constatar que o Brasil precisa de muitos avanços.
A primeira delas é a falta de qualificação. O “apagão
da Mao de borá” é realidade em muitos segmentos da economia e a principal causa
é a falta de qualificação dos trabalhadores.
Não basta investir em programas de transferência de
renda e na facilidade de credito para amparar o crescimento do País. O
desenvolvimento só será sustentado se a educação melhorar. Qualidade de vida e
desenvolvimento humano sempre devem ser
o foco das nações. Educação tem que estar sempre em primeiro lugar, para termos
profissionais qualificados futuramente.
Fonte: Folha de Londrina,
segunda-feira dia 23/04/12
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