Sejam todos bem vindos ao Ensino Trakinas
Os que confiam no Senhor são como montes de sião,
que não se abalam, mas permanecem para sempre.(Sl 125:1).
que não se abalam, mas permanecem para sempre.(Sl 125:1).
Ensino Trakinas
domingo, 20 de maio de 2012
20 de Maio- Dia do Pedagogo
Pedagogo é aquele que ensina, que sabe empregar a pedagogia. Espera-se que saiba como ensinar e como mobilizar as diferentes áreas do conhecimento, para fazer educação com qualidade. Deve ser capaz de responsabilizar-se, com o professor, pelo pleno desenvolvimento das potencialidades do educando, conforme determina a legislação vigente. Seu objeto de ação é o desempenho docente, do ponto de vista das competências básicas do professor, na operacionalização do projeto político-pedagógico da escola.
Cabe ao pedagogo exercer a liderança do sistema educacional, seja na gestão do ensino, na supervisão ou na coordenação pedagógica. Para isso, ele precisa sair da faculdade capaz de efetivar o trabalho coletivo na escola, sabendo promover a integração das competências de todos, contribuindo para o crescimento e a profissionalização dos educadores, despertando, em cada profissional, o desejo de atuar de forma diferente, conferindo-lhe ânimo para romper com a rotina cansativa que apaga a alegria de aprender da maioria dos alunos, construindo uma equipe de trabalho eficiente e uma escola de vanguarda.
Bem assessorado pela liderança de um bom pedagogo, o professor inova com criatividade e segurança, sem se sentir sozinho na construção da própria competência pessoal e profissional. Pode contar sempre com a parceria de alguém capaz e disponível.
O pedagogo atuante favorece a formação de grupos de estudo, fortalece a interação humana na escola, melhora o clima organizacional de maneira significativa, estimulando o respeito mútuo e a boa convivência.
Para bem atuar no enfrentamento de suas funções no cotidiano da escola, é necessário saber com muita clareza o que é essencial, o que é importante e o que é acidental. Mas não basta só saber. É preciso querer e priorizar fazer só o que é necessário a cada momento. O pedagogo realmente competente só tem tempo para o que é essencial em seu campo de atuação. Ele deve procurar executar a essencialidade com muito esmero, dando atenção aos detalhes, garantindo o sucesso em tudo na primeira investida, evitando o desperdício de esforços e de tempo, agindo como estimulador cultural, criando condições necessárias à conquista de melhores resultados operacionais, vencendo, uma a uma, as amarras do tradicional em seu trabalho, sem medo de errar, evitando ser um tarefeiro, pau para toda obra ou fiscal do desempenho do professor.
sábado, 19 de maio de 2012
DESENVOLVIMENTO INFANTIL: Como as crianças desenvolvem noção de espaço
Ao explorar objetos e ambientes variados,a criança vai montando uma representação do espaço e aprende a se orientar por pontos de referencia multifacetada, a noção do espaço é, desse modo, um processo de amadurecimento que pode ser favorecido por professores e pais.
Logo nos primeiros dias de vida, o bebê se inicia em uma jornada digna de um desbravador. Sem experiência, ele precisa distinguir e compreender as formas estáticas e em movimento que aparecem em seu campo de visão. Em outras palavras, para ele, o espaço ao redor ainda está por se constituir. "Lidar com o mundo, nessa fase, é reconhecer objetos e interagir com eles", explica Lino de Macedo, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). "O desafio é grande porque o espaço é algo contínuo, sem separações." As rupturas entre os objetos e as relações entre eles são construídas ao longo do desenvolvimento infantil e se estendem ao menos até a adolescência.
Essa criação pessoal do mundo ocorre em paralelo a outro processo importante: a construção da subjetividade, que se dá em grande parte pela exploração dos limites do próprio corpo. Uma elaboração colabora para o avanço da outra, tornando o entendimento sobre o entorno cada vez mais complexo e abrangente.
Um aspecto fundamental para esse desenvolvimento em duas frentes é a ideia de permanência do objeto. Trata-se da capacidade de criar uma imagem mental de algo, mesmo sem tê-lo diante dos olhos. Ao ser capaz de fazer isso, o bebê tem a primeira questão espacial - onde está o objeto que ele sabe existir, mas está ausente? Essa noção ganha um impulso quando ele começa a se deslocar com autonomia.
Assim que aprende a engatinhar, a criança não só pode pensar numa bolinha, por exemplo, mas se propõe a encontrá-la. Assim vem uma sequência: achar o brinquedo no ambiente em que ele está, entender onde ela própria se encontra e elaborar uma trajetória de deslocamento para chegar ao objetivo. Para isso, são necessárias referências para a orientação. Surge aí a exigência de estabelecer relações posicionais entre os objetos - se a bolinha rolou para trás do sofá, como se deslocar para alcançá-la?
Essa criação pessoal do mundo ocorre em paralelo a outro processo importante: a construção da subjetividade, que se dá em grande parte pela exploração dos limites do próprio corpo. Uma elaboração colabora para o avanço da outra, tornando o entendimento sobre o entorno cada vez mais complexo e abrangente.
Um aspecto fundamental para esse desenvolvimento em duas frentes é a ideia de permanência do objeto. Trata-se da capacidade de criar uma imagem mental de algo, mesmo sem tê-lo diante dos olhos. Ao ser capaz de fazer isso, o bebê tem a primeira questão espacial - onde está o objeto que ele sabe existir, mas está ausente? Essa noção ganha um impulso quando ele começa a se deslocar com autonomia.
Assim que aprende a engatinhar, a criança não só pode pensar numa bolinha, por exemplo, mas se propõe a encontrá-la. Assim vem uma sequência: achar o brinquedo no ambiente em que ele está, entender onde ela própria se encontra e elaborar uma trajetória de deslocamento para chegar ao objetivo. Para isso, são necessárias referências para a orientação. Surge aí a exigência de estabelecer relações posicionais entre os objetos - se a bolinha rolou para trás do sofá, como se deslocar para alcançá-la?
Sintomas do déficit de atenção
Quando a criança é agitada demais, ela pode sofrer de transtorno do déficit de atenção. Descubra o que é esse problema e se seu filho precisa de ajuda.
Inquietude, falta de concentração, impulsividade. Parece que todo menino e menina é assim. Mas, às vezes, esses traços podem ser sinais de uma doença que atinge de 3% a 5% das crianças no mundo: o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O problema, de causas genéticas, surge na infância e pode até atrapalhar o rendimento escolar e a relação com os colegas.
"O importante é verificar se esses sinais persistem há mais de seis meses e acontecem em dois locais diferentes. Às vezes, a criança é hiperativa em casa, mas se comporta bem na escola e na aula de judô, por exemplo", afirma o médico Erasmo Casella, neurologista da infância e da adolescência e coordenador do Ambulatório de Distúrbios da Aprendizagem do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diagnóstico só em maiores de 6 anos
Para obter informações sobre o comportamento da criança, a mãe precisa sondar a escola. "Quando há um problema que causa prejuízo na aprendizagem, a própria professora repara", diz Casella. O diagnóstico, no entanto, só deve ser feito após os 6 anos. "Quanto mais imatura for a criança, mais fácil confundir."
Em muitos casos, o diagnóstico requer o uso de estimulantes. "O primeiro passo é relatar o problema ao pediatra", diz o médico. Não buscar ajuda é um erro, porque o transtorno pode acompanhar seu filho na vida adulta e causar problemas familiares, sociais e profissionais.
"O importante é verificar se esses sinais persistem há mais de seis meses e acontecem em dois locais diferentes. Às vezes, a criança é hiperativa em casa, mas se comporta bem na escola e na aula de judô, por exemplo", afirma o médico Erasmo Casella, neurologista da infância e da adolescência e coordenador do Ambulatório de Distúrbios da Aprendizagem do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Diagnóstico só em maiores de 6 anos
Para obter informações sobre o comportamento da criança, a mãe precisa sondar a escola. "Quando há um problema que causa prejuízo na aprendizagem, a própria professora repara", diz Casella. O diagnóstico, no entanto, só deve ser feito após os 6 anos. "Quanto mais imatura for a criança, mais fácil confundir."
Em muitos casos, o diagnóstico requer o uso de estimulantes. "O primeiro passo é relatar o problema ao pediatra", diz o médico. Não buscar ajuda é um erro, porque o transtorno pode acompanhar seu filho na vida adulta e causar problemas familiares, sociais e profissionais.
Abaixo, estão alguns dos sintomas que sugerem o distúrbio. Mas é importante lembrar que há outros critérios e apenas identificá-los não é o suficiente para fazer um diagnóstico.
- Não consegue pretar muita atenção
- Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ela
- Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações
- Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades
- Perde coisas necessárias para as atividades (por exemplo, brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros)
- Distrai-se com estímulos externos
- Mexe com as mãos os os pés ou se remexe na cadeira
- Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentada
- Não para ou frequentemente está "a mil por hora"
- Fala em excesso
- Responde a perguntas de forma precipitada, antes de elas terem sido concluídas
- Tem dificuldade de esperar sua vez
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